Se você está pensando em adquirir um veículo de leilão, essa dúvida provavelmente deve ter surgido em algum momento na sua cabeça
É possível contratar seguro para um veículo comprado em leilão?
Já podemos te adiantar que a resposta é: sim, mas depende. Espera, como assim?
O fato de um veículo ter sido comprado em leilão, por si só não é nenhum problema. Porém, existem algumas questões envolvendo o histórico desse veículo que podem influenciar a decisão da seguradora de aceitar ou não realizar a cobertura dele.
Tipos de leilões
Antes de tudo, é necessário saber de onde os veículos vieram. Muitos leilões são realizados por bancos, seguradoras e até mesmo dos órgãos públicos ou de empresas que estão renovando sua frota. Vale ressaltar que o funcionamento de qualquer leilão precisa ser autorizado pela Prefeitura Municipal.
Sabendo em qual tipo de leilão você está, fica mais fácil descobrir de onde o automóvel veio.
Bancos: Quando ocorre um financiamento com alienação em banco e o comprador se torna inadimplente, o veículo é recolhido e leiloado para cobrir os prejuízos do banco. Grande parte desses automóveis estão em ótimas condições, pois costumam ter pouco tempo de uso.
Seguradoras: Veículos com sinistros classificados como “perda total” e aqueles provenientes de roubo ou furto, recuperados após a seguradora já ter indenizado o cliente, também podem ser colocados em leilão.
Frotas: Quando empresas privadas ou o poder público decide renovar a frota de veículos, é comum que os antigos sejam colocados em leilão.
Além disso, instituições como o Detran também costumam realizar a venda de veículos recolhidos.
Busque o histórico
A origem e o passado dos automóveis é determinante para a seguradora avaliar a viabilidade de realizar a cobertura.
Para veículos que nunca tiveram sinistro, normalmente é fácil conseguir contratar um seguro.
Já para veículos que sofreram algum acidente, a dificuldade pode ser maior, pois mesmo depois de recuperado, o automóvel pode apresentar “sequelas”, trazendo um risco alto que as seguradoras preferem evitar.
O CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) possui uma classificação de acidentes definida em pequena, média ou grande monta. Quanto maior o nível, mais caro é o conserto e maior o risco.
Sinistros leves
Em sinistros de pequena monta, ou seja, com danos leves, é possível que a seguradora aceite realizar a cobertura sem maiores problemas.
Sinistros médios ou grandes
Já os veículos com sinistros de média e grande monta dificilmente terão uma cobertura compreensiva aceita (seguro total). Entram nesses casos, veículos classificados como “sinistro recuperado” e “sinistro indenização”, que tiveram um custo para conserto maior do que 75% do valor do carro.
Entretanto, apesar de não ser possível a contratação de uma cobertura compreensiva, ainda é possível adquirir a proteção contra roubo e furto, que não leva em conta o histórico do automóvel.
Chassi Remarcado
O chassi de um veículo pode ser remarcado por diversas situações, desde um acidente que causou danos, corrosão pelo tempo ou alteração proveniente de um roubo/furto.
Nessas situações, a seguradora pode realizar a proteção do veículo, desde que haja uma desvalorização entre 10% e 30% na tabela FIPE (a tabela FIPE é utilizada como parâmetro para definir o preço médio de um veículo no mercado).
Outro fato importante é que em veículos de leilão, geralmente as seguradoras estipulam uma indenização de 70% a 90% da tabela FIPE. Afinal, você pagou um preço menor no veículo, é justo que a companhia te devolva o mesmo valor em caso de sinistro.
Agora que você já sabe as informações necessárias sobre seguro para veículos de leilão, vamos relembrar as etapas:
1 – Verificar a empresa ou órgão que está realizando o leilão;
2 – Buscar o histórico do veículo, para não correr o risco de comprar uma sucata;
3 – Realizar a vistoria no Detran para a regularização do veículo no seu nome. O laudo pode servir inclusive como facilitador para você adquirir o seguro;
4 – Procurar uma corretora de seguros de confiança e que tenha parceria com diversas seguradoras. Dessa maneira, as chances de uma companhia realizar a cobertura do seu veículo são maiores.
Outra questão a ser levada em consideração é o perfil do condutor. Informações como idade, tempo de CNH e histórico de sinistros também são levados em conta pela seguradora na hora de calcular o preço da proteção veicular.
Por fim, na hipótese de a companhia recusar o seguro, busque saber o motivo, para corrigir possíveis problemas e solicitar uma nova cotação.
Com todas essas informações, basta aguardar a resposta da companhia e decidir a melhor opção para o seu caso.
Caso tenha alguma dúvida ou tenha um veículo de leilão e queira realizar o seguro, entre em contato através do nosso WhatsApp ou telefone.
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